Congressistas  de todo o país participaram da solenidade de abertura do simpósio. Foto: Ascom/UEMASUL.

Estudantes do curso de História, da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), participaram do 32º Simpósio Nacional de História. O evento, que aconteceu de forma presencial, de 16 a 21 de julho, em São Luís, teve o tema “Democracia e direitos humanos: desafios para uma história profissional”.  

O simpósio é uma reunião bienal e nessa edição contou com a parceria entre a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a UEMASUL, o Instituto de Educação Estadual (IEMA) e o Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Foi o primeiro encontro a ser realizado no estado do Maranhão e também o primeiro a acontecer na Amazônia Legal. 

“É o evento mais importante da área de História que ocorre a cada dois anos e teve mais de 3.800 inscritos, sendo o Maranhão o segundo estado com maior número de inscrição de trabalhos. Isso demonstra todo o envolvimento da comunidade de historiadores, e de várias áreas do Maranhão com o nosso Simpósio”, relatou a professora Mônica Piccolo Almeida, pró-reitora da UEMA e coordenadora do evento. 

Acadêmicos do curso de História da UEMASUL apresentaram trabalhos de iniciação científica. Foto: Ascom/UEMASUL.

O encontro permitiu que estudantes de graduação e pós-graduação em História de todo o Brasil pudessem apresentar suas pesquisas e compartilhar conhecimentos e experiências vivenciadas no processo de produção do conhecimento histórico. “Os coordenadores e os colegas que partilharam essa experiência comigo me acolheram e contribuíram para minha formação, a partir dos diálogos, questionamentos e indicações. O evento foi enriquecedor. Espaços de formação como esse são fundamentais para nós, pesquisadores e professores. Estar com pessoas que partilham experiências semelhantes nos motiva a continuar nessa caminhada”, afirmou Wanessa Kewry, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLe), da UEMASUL. 

Os acadêmicos do curso de História da UEMASUL, participaram de simpósios temáticos, minicursos, painéis de monografias, resultados de pesquisas de iniciação científica, mesas de diálogos contemporâneos e as conferências ministradas por diversos pesquisadores de todo o país. Para o estudante do 7º período, Rodrigo Maciel ” É sempre bom ressaltar a importância desses grandes eventos, principalmente no retorno dos encontros presenciais, em que podemos acompanhar as palestras, conhecer os grandes pesquisadores da área e divulgar as nossas pesquisas, expandido os horizontes de nossa formação como Historiadores”, afirmou. 

Estudantes visitam as ruínas históricas da cidade. Foto: Ascom/ UEMASUL.

A programação do evento contribuiu para a diminuição do distanciamento existente entre o saber escolar e o conhecimento produzidos na academia. Além da participação no Simpósio, os acadêmicos visitaram  Alcântara, uma cidade ligada à história do Brasil colonial. Até hoje é possível observar o traçado urbano original, com construções de pedras. A caminhada pela cidade mostra ruínas de casarões, sobrados e moradas. Em 1948, no seu aniversário de 300 anos, a cidade foi tombada como Cidade Histórica e Monumento Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).