UEMASUL discute curricularização da extensão acadêmica
O encontro abordou a implantação da extensão no currículo universitário.
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina novas diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024. Dentre elas, estabelece que 10% da carga horária dos cursos de graduação sejam por meio da extensão. Pensando nisso, a Gestão Superior da UEMASUL recebeu o professor Etevaldo Almeida Silva, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) para um bate-papo com a temática “Creditação e curricularização da extensão”.
A universidade pública é um importante espaço de produção e disseminação de conhecimentos e fundamenta-se em três bases: ensino, pesquisa e extensão. A extensão universitária é o retorno que a academia dá à sociedade, possibilitando o compartilhamento do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. A Pró-reitoria de Gestão e Sustentabilidade Acadêmica (PROGESA) desenvolve várias atividades referentes ao tema durante o período acadêmico.
A pró-reitora Regina Célia Costa Lima, conta que a experiência do professor Etevaldo Almeida, enquanto gestor da extensão na UERN contribuiu para o debate. “O bate-papo com a gestão superior da UEMASUL e a PROGESA foi importante para a compreensão do tema, de acesso à experiência do professor e assim, construirmos uma agenda de implantação da extensão no currículo, iniciando por inserir o debate na nossa instituição e calendarizar ações”, aponta a pró-reitora.
Entre as ações destaca-se uma maior compreensão da comunidade universitária sobre o tema, de forma especial, dos docentes; listar e cadastrar ações de extensão já existentes na universidade; dialogar com a comunidade; conhecer a legislação referente à extensão e construir as resoluções.
Para o professor Etevaldo Almeida, discutir a extensão na universidade é importante para despertar a curiosidade dos acadêmicos. “É uma alegria estar na UEMASUL falando sobre esse assunto. A extensão é fundamental para a formação cidadã dos estudantes. Eles precisam ter uma formação integral a partir da cidadania ativa, e a extensão universitária possibilita essa formação”.