UEMASUL cria Observatório da Amazônia Oriental: ecótono Amazônia-Cerrado
O núcleo se estabelece como uma referência para compreender a estrutura e o funcionamento dos processos socioambientais e econômicos na região da Amazônia Oriental.
O Observatório da Amazônia Oriental: ecótono Amazônia-Cerrado (OAO), criado pela Resolução nº 331/2024 – CONSUN-UEMASUL é um núcleo de pesquisa formado por professores da UEMASUL e instituições parceiras. O núcleo se estabelece como uma referência para compreender a estrutura e o funcionamento dos processos socioambientais e econômicos, além de incentivar a participação popular na melhoria da qualidade da informação na região da Amazônia Oriental, em busca das metas propostas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“O observatório surgiu com a parceria UEMASUL e UNIVALI, buscando agregar pesquisadores em um núcleo de pesquisa sobre as diversas temáticas da Amazônia Oriental e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), na qual o Maranhão está inserido. A UEMASUL, neste sentido, ganha destaque como o centro de pesquisa sobre essa temática. Atualmente, o OAO conta com 35 pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento e de diferentes instituições”, explicou a professora Aichely Rodrigues da Silva, uma das coordenadoras.
Compete ao Observatório da Amazônia Oriental, criar e difundir informações de pesquisas realizadas; contribuir para a ampliação do conhecimento sobre os assuntos socioambientais, econômicos e de governança da região; fomentar a integração interinstitucional nas questões relacionadas aos biomas Amazônico e Cerrado; reunir e executar pesquisas, estudos, levantamentos e estimular a publicação de estudos, pesquisas e análises relacionadas às temáticas do Observatório; favorecer a integração contínua das atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão nas universidades parceiras, dentre outras.
O núcleo tem as parcerias da Universidade Vale do Itajaí (UNIVALI); Universidade do Minho (Portugal); Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Centro Universitário do Pará (CESUPA); Reserva Biológica do Gurupi, 50º Batalhão de Infantaria de Selva e do Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz.
São sete grupos de trabalho atuantes formados por professores e estudantes: Conservação e gestão de bacias hidrográficas na Amazônia Oriental, Impactos socioambientais e econômicos na Amazônia Oriental, Mudanças climáticas de desmatamento na Amazônia Oriental, Patrimônio e representações culturais na Amazônia Oriental, Saúde pública na Amazônia Oriental, Uso e ocupação do solo na Amazônia Oriental e Educação e ODS na Amazônia Oriental.
São 17 objetivos que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados pelas pessoas em todo o mundo: Erradicação da pobreza; Fome zero e agricultura sustentável; Saúde e bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade de gênero; Água potável e saneamento; Energia limpa e acessível; Trabalho decente e crescimento econômico; Indústria, inovação e infraestrutura; Redução das desigualdades; Cidades e comunidades sustentáveis; Consumo e produção responsáveis; Ação contra a mudança global do clima; Vida na água; Vida terrestre; Paz, justiça e instituições eficazes; Parcerias e meios de implementação. Além dos objetivos, também são propostas 169 metas que devem ser atingidas no período de 2016 a 2030.