Na solenidade de abertura do evento foi destacada a importância do seminário para a UEMASUL expandir suas fronteiras. Foto: Reprodução/YouTube.

A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) realizou, de 16 a 19 de novembro, a I Jornada de Internacionalização e II Seminário de Formação Médica, evento coordenado pela Assessoria de Assuntos Internacionais e pelo Centro de Ciências da Saúde, em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS/OMS Brasil). Todas as atividades foram realizadas de forma remota com transmissão pelo canal oficial da universidade no YouTube.

Com duração de quatro dias, o evento contou com palestras, workshops, mesas-redondas, fortalecendo as ações de internacionalização na UEMASUL, buscando ampliar a comunicação da universidade com instituições do Brasil e do exterior, proporcionando discussões e reflexões acerca das experiências de estudos no exterior e da formação na área da saúde, com a participação de palestrantes nacionais e internacionais.

A solenidade de abertura contou com a presença da Gestão Superior da UEMASUL, do secretário de Estado de Articulação de Políticas Públicas, Dr. Marcos Antônio Barbosa Pacheco; da diretora da Escola de Saúde Pública da Secretaria Estadual da Saúde, Ana Lúcia Nunes; dos diretores dos Centros de Ciências dos campi de Açailândia, Estreito e Imperatriz e da assessora de Assuntos Internacionais da UEMASUL, Edna Souza Cruz.

Em sua fala de saudação, a Pró-reitora Regina Célia Costa Lima, no exercício da reitoria, destacou a importância de um evento que fortalece a instituição internacionalmente. “Recentemente celebramos dois convênios importantes de Cooperação Internacional, com a universidade de Cabo Verde (Uni-CV)e a Universidad Nacional de San Luis (UNSL), na Argentina. Isso é importante para colocar a UEMASUL em contato com o mundo e não apenas com a nossa região”.

Para a reitora em exercício, o encontro, que também faz reflexões sobre saúde, propõe melhorias na qualidade de vida da região. “Um evento de saúde tão importante como este nos dá esperanças, no que diz respeito às mudanças de rumo do nosso estado e do nossos país. Estamos ultrapassando um momento muito difícil de saúde pública no mundo, em especial no Brasil, pelos motivos políticos que todos nós conhecemos. E nesse momento que a UEMASUL se propõe a discutir com a comunidade um tema tão importante, que é a saúde, significa que estamos no caminho certo. Ela está honrando os objetivos para os quais foi criada, que é de propor para essa região melhorias na qualidade de vida em todos os aspectos,” finalizou.

A palestra “Quero estudar fora, e agora?”, com os palestrantes Littieri Lamb, Jonas Otaviano e Flávia Magalhães Novais. Foto: Reprodução/YouTube.

O secretário de Estado de Articulação de Políticas Públicas, Marcos Antônio Barbosa Pacheco, destacou o desenvolvimento regional protagonizado pela UEMASUL. “A ideia de desenvolvimento regional só é possível com duas categorias alinhadas, a integração e a inovação. Se nós continuarmos fazendo do que jeito que temos feito nos últimos 50 anos, a gente não muda o Maranhão. Para mudarmos o Maranhão, todas as instituições precisam pensar diferente, porque não se trata de ser bom ou ruim, não se trata de ser de esquerda ou direita, se trata de inovar ou não inovar. E a gente parabeniza a UEMASUL por isso, porque instituiu um curso de Medicina recentemente, um curso fundamentado em inovações tecnológica, inovação de perspectiva e, sobretudo, essa perspectiva que estamos discutindo hoje, que é da internacionalização.”

A escola de Saúde Pública da Secretaria Estadual da Saúde (SES), uma das parceiras do evento, promove a formação, o desenvolvimento de pessoal e a pesquisa básica ou aplicada, de caráter científico e tecnológico, garantindo a eficácia e a qualidade dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A diretora da escola de Saúde Pública, Ana Lúcia Nunes, falou da sua satisfação em ver o trabalho desenvolvido pela UEMASUL de forma articulada em toda a região Tocantina e, em especial, nos 22 munícios de sua abrangência. “Estes dois eventos materializam essa forma articulada que a UEMASUL tem trabalhado ao longo da sua trajetória: integração do ensino e do serviço, integração das áreas técnicas, integração e inclusão de áreas tão sensíveis para a região, que são as áreas indígenas, quilombolas, população LGBTQIA+, comunidade acadêmica, corpo discente e docente, demarcando sua contribuição na formação dessa região. Papel que a UEMASUL tem cumprido na construção de um Maranhão diferente, melhor e inclusivo”.

A palestra Centro de simulação realística – Experiências Espanha e EBSERH/Brasil. Foto: Reprodução/YouTube.

A I Jornada de Internacionalização e II Seminário de Formação Médica encerrou nesta sexta-feira (19), destacando em sua programação, no eixo da internacionalização, as palestras “Quero estudar fora, e agora?” e “Caminhos para pós graduação no exterior: Relatos de experiências de professores da UEMASUL“, e o workshop ” Intercâmbio Virtual: A experiência de estudar no exterior, à distância”.

No eixo da saúde, o destaque ficou por conta do lançamento do livro Mais Médicos, que contou com a participação do secretário de Estado de Articulação de Políticas Públicas, Marcos Antônio Barbosa Pacheco, do professor Alcindo Antônio Ferla, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do médico sanitarista Hêider Pinto, da Rede Unida. O último dia do evento trouxe as palestras “Centro de simulação realística – Experiências Espanha e EBSERH/Brasil“, com os convidados Armando Romanos, David Carrillo,  Iván Herrera e Francisco José Gómez, da IAVANTE, linha de formação e avaliação de competências profissionais da Fundação Andaluza para o Progresso Público e Saúde, da Espanha; e “Laboratório Ítalo-Brasileiro“, proferida pela Dra. Maria Augusta Nicoli, da Itália.

O encerramento aconteceu com a mesa-redonda “Atividades extensionistas na área da saúde em comunidades indígenas“, com professora Rosana Lima Viana e a professora Érika Ferreira Tourinho.