Seminário expõe experiências acadêmicas voltadas ao meio ambiente
As práticas foram aplicadas em 10 escolas da rede pública de Imperatriz, de ensinos fundamental e médio.
A extensão acadêmica compreende ações da universidade junto à sociedade, disponibilizando ao público externo à universidade o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos dentro da instituição. Neste sentido, o I Seminário de prática em percepções ambientais, promovido pelo curso de Ciências Biológicas, reuniu alunos de cursos diversos da universidade para assistir às apresentações das experiências dos acadêmicos do 7º período de licenciatura em Ciências Biológicas.
A ideia do evento surgiu após a finalização dos trabalhos da disciplina, em que cada grupo produziu um artigo com todos os passos dos projetos, resultados e impressões sobre as atividades propostas nas escolas. Para compartilhar as experiências com mais acadêmicos, foi organizado o seminário.
As práticas foram aplicadas em 10 escolas da rede pública de Imperatriz, com alunos do ensino fundamental e médio. Segundo a professora Stéfanie Sorrá, a percepção ambiental é uma maneira de fazer com que as pessoas se vejam como agentes transformadores do meio ambiente. “A melhor forma de mostrar isso é começando pela base, que são os alunos do ensino básico e que depois de serem apresentados aos temas, têm maior consciência ambiental e mudam de postura”, afirma.
Um dos grupos trabalhou o descarte incorreto do óleo de cozinha e os impactos no meio ambiente com os alunos de uma turma de 1º ano no Colégio Estadual Nascimento de Moraes, e uma das atividades propostas foi a coleta de óleo usado para doação à ASCAMARI Associação dos Catadores de Material Reciclável de Imperatriz (ASCAMARI).
Mas não somente os estudantes das escolas foram parte da transformação. Segundo a professora responsável pelo evento, os acadêmicos puderam perceber a importância da prática, sentirem os desafios, e adquirir mais sensibilidade. “Alguns grupos trouxeram os alunos para conhecerem os laboratórios da UEMASUL, que a maioria jamais tinha visto. Nós pudemos ver crianças e adolescentes maravilhados com a biologia, alguns até com lágrimas nos olhos”, relata.