Fake news: saiba como identificar e ajudar a combatê-las
Em tempos de pandemia, é preciso estar atento às notícias falsas, (as fake news) que são disseminadas principalmente nas redes sociais.
A pandemia do novo coronavírus não escapou das *fake news, geralmente criadas por pessoas que trabalham especificamente para isso, e que são disseminadas rapidamente nas redes sociais, principalmente nos grupos de WhatsApp, aplicativo que é hoje um dos principais canais de informação dos brasileiros, segundo o relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters.
Vários motivos impulsionam as fake news. Um deles é o de chamar a atenção para atrair acessos para site e redes sociais, com o objetivo de faturamento. Além disso, a finalidade pode ser apenas a de criar boatos para prejudicar pessoas comuns, políticos, empresas ou celebridades. Toda informação falsa gera consequências desastrosas. O que se observa é que as fake news misturam informações falsas com verdadeiras, o que dificulta a identificação.
Para a jornalista Nícia de Oliveira, responsável pela assessoria de Comunicação da UEMASUL, cada cidadão deve fazer a sua parte no combate às notícias falsas. “As fake news causam muitos transtornos, ainda mais as relacionadas à pandemia, estamos falando de saúde, de vidas, precisamos ter responsabilidade na divulgação de notícias. Por isso, é importante buscar informações nos canais oficiais”.
É preciso muita cautela no momento de repassar mensagens, seja para amigos ou familiares. O ideal é consultar outras fontes na internet sobre o assunto. Sobre a pandemia, a agência Brasil orienta a se buscar informações nos sites oficiais: Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde e secretarias municipais e estaduais de saúde.
No site da secretaria estadual de Saúde do Maranhão você fica sabendo todas as informações sobre o novo coronavírus: como surgiu, formas de prevenção, sintomas, entre outras, e acompanha ainda o número de casos no estado, com boletins diários.
O Ministério da Saúde lançou uma página para desmentir boatos. Você também encontra um guia sobre como combater os boatos, na internet, organizado pelo Centro de Estudos , Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil.
Os boatos em geral apresentam uma série de características comuns:
– Afirmam não ser notícia falsa
– Possui título bombástico
– Tem um tom alarmista, com palavras como “cuidado” ou “atenção”
– Omite local, data ou até mesmo fonte (principalmente no caso do WhatsApp)
– Não traz evidências nem embasamento
– Coloca-se como único a revelar uma informação escondida pelos demais veículos
– Pede para ser repassado a um grande número de pessoas e alega consequências trágicas caso a tarefa não seja realizada
– Utiliza URL ou até mesmo design gráfico semelhante a veículos conhecidos.
*Fonte: Ministério da Saúde
*O termo fake news, ou notícia falsa, em português, se popularizou muito principalmente nas redes sociais. Essa expressão é usada desde o final do século XIX, segundo o dicionário Merriam-Webster. O termo é em inglês, mas se tornou popular em todo o mundo para denominar informações falsas que são publicadas, principalmente, em redes sociais.