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história

Projeto de intercâmbio é aprovado pelo Ministério da Cultura

O projeto, de autoria do Coletivo Aparecidos políticos, trabalha com temas relacionados à memória de regimes de exceção


Ascom UEMASUL

O atual projeto de intercâmbio irá conhecer as experiências alemãs e polonesas da criação de espaços de memória, como museus e os antigos campos de concentração. Foto: arquivo pessoal.

O projeto “Desmonumentalização da ditadura brasileira: um intercâmbio artístico a partir da memória do holocausto”, aprovado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), conta com a participação do professor da UEMASUL, Alexandre Albuquerque Mourão, do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Os participantes do projeto propõem a produção de um diário de bordo sobre a visita aos espaços de memória, como o museu do Holocausto, localizado em Berlim, o Espaço de memórias do campo de concentração de Dachau, em Munique, e o museu Auschwitz-Birkenau, na Polônia. O objetivo é produzir o conceito de uma obra artística e um relatório de ideias para o novo projeto artístico e museográfico de um dos maiores mausoléus em homenagem ao ex-mausoléu Castelo Branco, localizado em Fortaleza. 

O projeto de intercâmbio foi produzido pelo Coletivo Aparecidos políticos, e acontecerá de 1 a 10 de setembro de 2024. O grupo visitará espaços de memória do Holocausto, na Alemanha e Polônia, em parceira com a artista e diretora alemã Christiane Mudra. 

“O Coletivo Aparecidos políticos é um grupo com 14 anos de existência que se propõe a trabalhar com temas relacionados à memória de regimes de exceção de maneira criativa e artística, com a realização de intervenções urbanas, pinturas, lambe-lambe, e atividades educativas como palestras e oficinas”, afirmou o fundador do Coletivo, professor Alexandre Mourão.

O professor explicou ainda sobre o nome do Coletivo. “O nome é um trocadilho com o termo “desaparecidos políticos”, que foram pessoas que, por se oporem à ditadura militar brasileira, eram “desaparecidos” forçadamente pela estrutura do Estado, e é uma continuidade da minha tese de doutorado que investigou como funcionava a memória de artistas ex-perseguidos políticos durante as perseguições, prisões e torturas da ditadura militar brasileira”.

O atual projeto de intercâmbio irá conhecer as experiências alemãs e polonesas da criação de espaços de memória, como museus e os antigos campos de concentração, com o objetivo  da não repetição dos crimes do passado. O projeto mostra para a sociedade e comunidade acadêmica como países desenvolvem políticas públicas e culturais sobre as memórias do que aconteceu nos regimes de exceção.

Por se tratar de campos de concentração, a visita será enriquecedora culturalmente, com os objetivos de criar alguns insumos e parcerias com instituições locais e internacionais. Além disso, serão produzidos artigos, relatórios e propostas de criação de memória em espaços públicos brasileiros.


Texto: estagiária Débora Maia, com orientações da jornalista Mari Marconccine.
Fotos: Ascom/UEMASUL
Assessoria de Comunicação/UEMASUL


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