Iniciado projeto de digitalização do jornal O Progresso
O projeto está sendo realizado pelo Centro de Documentação e Memória (CEDOM), do curso de História da UEMASUL.
O Centro de Documentação e Memória (CEDOM), do curso de História da UEMASUL está desenvolvendo o projeto de digitalização de todo acervo do Jornal o Progresso. O projeto é uma iniciativa da professora Regina Célia Costa Lima e foi aprovado pela Lei Paulo Gustavo na área de Apoio à cultura. A Lei Paulo Gustavo (LPG) é uma lei federal brasileira que repassa recursos financeiros para o setor cultural. A lei foi criada em 2022 para ajudar o setor cultural, que foi muito afetado pela pandemia de COVID-19. Ela abrange diversas áreas da cultura: Audiovisual, Música, Teatro, Dança, Circo, Literatura, Artes visuais, Cultura popular e Patrimônio cultural.
“É de muita importância para Imperatriz e região, a digitalização de todo acervo do Jornal O Progresso, um jornal importante na cidade e região, principalmente na segunda metade do século XX. A digitalização irá possibilitar que toda a comunidade tenha acesso, principalmente a comunidade científica para estudos e pesquisas”, explicou a professora Regina.
Os equipamentos e demais materiais de trabalho foram adquiridos com os recursos recebidos. O material de arquivo do jornal pertence à Academia Imperatrizense de Letras, sendo gentilmente cedido para a execução do projeto, que conta ainda com a parceria do curso de Letras, que cedeu o espaço.Três bolsistas dedicam-se diariamente ao manuseio de toda a documentação, garantindo que a digitalização seja feita da forma correta.
A egressa do curso de História e mestranda Layane de Oliveira Carvalho é uma das bolsistas responsáveis pela digitalização. “Vejo esse projeto como uma fonte de aprendizado profissional. Estou tendo acesso a uma das várias áreas em que um historiador pode atuar, que é no processo de arquivamento, digitalização de documentos, com o objetivo de fomentar pesquisas em nossa área de estudo”.
O jornal O Progresso foi fundado em 3 de maio de 1970. É o mais antigo jornal de Imperatriz e terceiro do Maranhão. A digitalização de jornais é o processo de transformar jornais físicos em arquivos digitais. O objetivo é possibilitar que os jornais sejam acessados, gerenciados e armazenados eletronicamente, preservando memórias e histórias sobre fenômenos culturais, políticos, econômicos, sociais, entre outros.