Centro Ignácio Rangel promove atividades em conjunto com UEMASUL
O Centro apontará novos eixos de crescimento e possibilidades de ganhos para a população e de melhoria de qualidade de vida.
Criado para estimular a realização de pesquisas que analisem e indiquem os principais desafios e estratégicas para o desenvolvimento do Maranhão e do Brasil, o Centro Ignácio Rangel de Estudos do Desenvolvimento apontará novos eixos de crescimento e possibilidades de ganhos para a população e de melhoria de qualidade de vida dos maranhenses. No intuito de se integrar e incentivar a iniciativa, a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão promoveu uma séria de atividades em conjunto com o Centro nos campi Imperatriz e Açailândia.
A primeira atividade foi 4º Seminário do Centro Ignácio Rangel que trouxe o tema: “A importância da política pública de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Maranhão e do Brasil”, palestra ministrada pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do Estado, Jhonatan Almada. A programação que aconteceu no Campus Açailândia na última segunda-feira, reuniu acadêmicos e convidados da cidade que debateram os panoramas para o desenvolvimentos acadêmico, social e econômico do estado.
Na manhã do dia 20, aconteceu o lançamento das primeiras obras que integrarão a Biblioteca Básica Maranhense (BBM). O palco do evento foi o auditório da UEMASUL, que reuniu alunos da universidade, professores de instituições de ensino públicas e privadas e ainda os autores dos livros, que após o lançamento, distribuíram obras autografadas. Alguns exemplares dos 4 volumes foram destinados à biblioteca da UEMASUL.
O professor João Batista Ericeira, escritor do volume 4, intitulado “A empresa de economia mista e o desenvolvimento do Maranhão”, explicou sobre a obra e os dados nela contidos, que fazem um panorama sobre empresas de economia mista no estado na década de 1970 e quais impactos tiveram na vida das pessoas. Sobre a BBM, falou que “serve para interpretar a realidade do Maranhão, e não somente interpretar, mas refletir sobre isso, agir e mudar”.
Já Raimundo Palhano, autor da obra “A produção da coisa pública”, demonstrou felicidade em ver o livro reeditado, pois há muito tempo a primeira edição se esgotou. Além disso, comentou sobre a época em que foi escrito e apontou que algumas coisas até hoje não mudaram. “O livro foi escrito há mais de 30 anos, em um período que pensar em cidadania era uma aspiração revolucionária. É incrível perceber medidas ainda em vigor”.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, que também escreveu uma das obras, colocou a Biblioteca Básica Maranhense como um instrumento para pensar o Maranhão, conhecer os desafios e encontrar caminhos para superá-los. Deixou claro que outros títulos estão sendo selecionados para compor a BBM, que pode chegar a ter 100 livros.
De exemplar autografado na mão, a aluna de Letras-Inglês, Monythele de Sousa, destacou que o mais interessante sobre a iniciativa é o conhecimento sobre o estado. “Às vezes é mais difícil ter acesso aos estudos e livros sobre o Maranhão, e uma iniciativa dessas dá uma possibilidade muito grande de conhecimento sobre o estado. O evento foi maravilhoso, e conhecer os autores e ouvir de cada um sobre os livros já nos dá uma compreensão melhor”.
A última atividade foi a oficina para a Cátedra Ignacio Rangel da UEMASUL, que discutiu o plano de atividades para o período 2017-2018. Os professores Dr. Jhonatan Almada, Dr. Rossini Corrêa, Dr. João Ericeira, Dr. Raimundo Palhano, Dr. Luiz Fernando de Paula e Dr. Elias Jabbour foram os mediadores da atividade que reuniu representantes de diversas instituições de ensino de Imperatriz. “Aprovamos na primeira reunião do Conselho Universitário a criação da cátedra na UEMASUL, agora estamos dando os primeiros passos para a sua efetivação”, afirmou Elizabeth Nunes Fernandes, reitora da UEMASUL.
Ligado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), o Centro Rangel tem ainda o objetivo de apoiar e difundir a obra de Ignácio Rangel por meio de programas, projetos e eventos, e constituir acervo de memória oral sobre os temas afins do Centro: economia, educação, ciência e questões agrárias e territoriais do Maranhão. A produção de pesquisa no âmbito do Centro se dará por meio de uma política de fixação de recém-doutores nas três grandes instituições de pesquisa do Estado: UEMASUL, UEMA e UFMA.