SALA DE IMPRENSA

acessibilidade

Campi da UEMASUL recebem adaptações para atender alunos com deficiência

As adequações cumprem a programação e a política de inclusão, da universidade, que já começou a receber seus alunos que necessitam dessa política de acessibilidade.


Ascom UEMASUL

Uma mulher adulta caminha pela calçada tátil da UEMASUL de mãos dadas com uma criança.

As passagens permitem as pessoas com deficiência trafegar com segurança e comodidade. Foto: Ascom/UEMASUL

Criada em 2012, a Lei de Cotas nº 12.711  tem a função de proporcionar às pessoas negras, pardas e indígenas, alunos de escola pública e também às pessoas com deficiência, condições igualitárias de acesso ao ensino superior. Cabe às instituições governamentais criarem políticas de acesso e permanência estudantil para pessoas com deficiência.

Com apenas quatro anos de criação, o Estatuto da Pessoa com Deficiência é um símbolo dessa causa e mostra o quanto é necessário que o Estado garanta não só direitos básicos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas que transforme em ação essas palavras. As adaptações desses espaços também são fundamentais, pois asseguram a acessibilidade, liberdade, igualdade e mobilidade.

Diante das diversidades humanas, a UEMASUL amplia o seu olhar para uma política de inclusão que promova o direito ao acesso e à permanência do aluno, considerando sempre as particularidades daqueles que apresentam deficiências.  O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)  considera  que a educação inclusiva deve favorecer o alcance de direitos não só de pessoas com deficiências específicas, mas de pessoas que, em algum momento, apresentem estados que afetam o campo cognitivo e, consequentemente, a aprendizagem e, portanto, necessitam ter o seu direito à educação de qualidade, assegurado pela universidade.

Ferramentas de acessibilidade

Acadêmico com baixa visão utiliza computador com ícones de programas aumentados.

Os dispositivos utilizados na universidade começam a se adequar às necessidades dos acadêmicos com deficiência. Foto: Ascom/UEMASUL

Atualmente, a UEMASUL tem três estudantes com deficiência, dois deles com baixa visão, no campus Imperatriz e uma cadeirante, no campus Açailândia. Para atender a estes e futuros estudantes, a instituição iniciou seu plano de adaptação, com a aquisição de equipamentos, materiais, mobiliário adaptado e também com a contratação de profissionais para acompanhamento das atividades acadêmicas. A universidade vem realizando adaptações em sua estrutura física desde 2017 para atender aos estudantes da universidade que possuem algum tipo de deficiência, a fim de promover a permanência destes alunos nos cursos de graduação.

O Núcleo de Educação Especial, que integra o Núcleo de Apoio Psíquico (NAP) da UEMASUL, conta com uma sala de estudos para apoio aos estudantes, além de dois computadores com sistemas operacionais específicos para a deficiência. No campus Imperatriz, setores como biblioteca e laboratório de informática, possuem três computadores para atender a esses alunos.

A universidade oferece não só a mobilidade, mas, ferramentas que auxiliam no acesso à conteúdos digitais. O novo site, que será lançado em breve, contará com o VLibras, um conjunto de ferramentas computacionais, responsável por traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais (Libras); alto contraste e a ferramenta Audima, que converte os textos para áudio. Além do site, as redes sociais institucionais: Instagram e Facebook, contam com a descrição de imagens e banners com a finalidade de facilitar a comunicação interna e externa da universidade.

O processo conta ainda com o lançamento de edital para estagiários nas modalidades de ledor e tradutor de Libras com o objetivo de colaborarem no Núcleo de Educação Especial. Os estagiários farão o acompanhamento dos estudantes nas aulas, e ajudarão na produção de materiais didáticos para facilitar a compreensão dos conteúdos, como destaca a professora Iane Paula Rego, coordenadora de Sustentabilidade e Integração Social. No Núcleo, os estudantes têm à disposição gravadores de áudio para auxiliar na transcrição das aulas e espaço para realizar estudos e leituras de materiais.

“A importância é essa, de poder atender esse aluno e fazer com que ele se sinta o mais incluído possível, dentro da sala de aula, junto dos colegas e professores. Também temos feito trabalhos com professores para que eles preparem o material adequado para os alunos, com fontes aumentadas. E a UEMASUL vem fazendo esse acompanhamento, tanto com o ledor quanto com os estagiários  diariamente, durante o horário de aula e também no contra turno”, completa a professora Iane Paula Rego.

Adaptações estruturais

Uma pessoa caminha pelo piso tátil que está evidenciado na fotografia.

O piso podotátil mostra a preocupação da instituição em receber os alunos com deficiência. Foto: Ascom/UEMASUL

As adequações aos alunos da instituição estão previstas no PDI da universidade. Atualmente, já foram instalados 25% de todo o piso podotátil e 90% das rampas, nas áreas interna e externa da instituição. De acordo com o coordenador de Infraestrutura, professor Wilson Araújo, a universidade vem realizando os procedimentos de acessibilidade e manutenção da estrutura desde a sua criação e destaca as mudanças em todos os campi.

“Todas as adequações necessárias são difíceis, pois são muitos elementos, declividade de rampas, piso podotátil, placas em braile, e muitas coisas já começamos a fazer. Partimos pelo mais básico, com a adequação de calçadas e rampas, ainda temos uma rampa por fazer porque ela que dá acesso ao bloco de ensino, e fazê-la em período de aulas acaba causando um transtorno, mas já temos o projeto para realizarmos as demais adequações. Essa transformação não será só aqui. Em Açailândia, por exemplo, também já adequamos algumas rampas. O prédio de Estreito também será adequado, mesmo sendo um prédio novo. O novo prédio do CCA, que está em fase de finalização, já se encontra com as rampas adequadas, mas ainda faltam os pisos podotáteis. Quando o prédio é antigo, que é o caso do nosso, a norma é até mais flexível, mas, se for uma obra nova, já exige que se pense na acessibilidade antes”, ressaltou o professor.

Para a pró-reitora de Planejamento e Administração (PROPLAD), professora Sheila Elke Araújo Nunes, com essas adaptações, a UEMASUL contempla o novo projeto de política de acessibilidade das instituições de ensino superior.

“A proposta de acessibilidade da UEMASUL vem como uma política inclusiva. Se nós pegarmos historicamente, o próprio INEP coloca que nos últimos dez anos houve um aumento de 512% de matrículas de pessoas com algum tipo de necessidade especial no ensino superior do Brasil. Entretanto, esse ainda é um número pequeno porque equivaleria a 0,5% dos ingressantes em uma instituição de ensino superior. Cumprindo a programação e a política de inclusão, a UEMASUL como uma universidade nova, já começou a receber seus alunos que requer o uso dessa política de acessibilidade“.

As inscrições na edição do Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES) deste ano, feito em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), para os cursos de graduação da UEMASUL, tiveram vinte e cinco candidatos inscritos para cotas de pessoas com deficiência.


SIGA A UEMASUL NAS REDES SOCIAIS

PRÓ-REITORIAS
UNIDADES ACADÊMICAS
CONHEÇA A UEMASUL

Campus Imperatriz (centro)

R. Godofredo Viana, 1300 – Centro
CEP: 65901- 480
Imperatriz-MA

Campus Imperatriz (CCA)

Av. Agrária, 100 – Colina Park
CEP: 65900-001
Imperatriz-MA

 

 

Campus Estreito

Av. Brejo do Pinto, S/N – Brejo do Pinto
CEP: 65975-000
Estreito-MA

Campus Açailândia

Rua Topázio, 100 – Vila São Francisco
CEP: 65930-000
Açailândia-MA

© 2022 – Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por SEATI MA.