Exposição celebra a história dos estivadores de Imperatriz
Aberta ao público, expografia ficará disponível para visitação até 2025.
Teve início nesta segunda-feira (25), no Museu Afro-índigena (MAI) da UEMASUL, a exposição fotográfica “Os estivadores como patrimônio histórico de Imperatriz”. Promovida pelo Centro de Ciências Humanas Sociais, e Letras (CCHSL), por meio do Núcleo de Estudos Africanos e Indígenas (NEAI), que faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT).
Os registros da exposição apresentam o Sindicato dos Arrumadores de Imperatriz, mais antigo modelo de associativismo negro de cidade, fundado na década de 1960. A exposição tem o objetivo de homenagear os membros e filiados do sindicato pelos esforços nas lutas trabalhistas, construindo a sede do INPS (hoje, atual INSS) para a implementação da previdência social. Além disso, impulsionou a formação da agremiação de futebol Cavalo de Aço, majoritariamente negra em sua composição original.
A organizadora da exposição, professora Maristane de Sousa, falou sobre a necessidade de deixar registrado na memória de toda a comunidade, a história dos arrumadores. “A exposição é relevante para a sociedade imperatrizense, porque conta a história de um protagonismo negro que trouxe cidadania e direitos, e a nossa grande proposta é fazer um abaixo-assinado pedindo, que nomes de ruas, logradouros e praças homenageiem os estivadores”.
O presidente do sindicato, Francisco Pacheco, destacou a importância da exposição. “Estou à frente do sindicato há 16 anos e eu gostei porque estão apresentando nossa categoria, porque ainda tem muita gente que não conhece o mais antigo sindicato dos arrumadores da cidade”.
Realizada em novembro, mês marcado pelo Dia da Consciência Negra, comemorado dia 20, data do assassinato de Zumbi dos Palmares, líder quilombola símbolo da luta pela liberdade do povo negro, a programação contou também com o webinário “Os estivadores: a mão negra construindo direitos civis e cidadania”, transmitido pelo canal oficial da UEMASUL no YouTube. A exposição segue aberta ao público até o primeiro semestre de 2025, das 08h às 18h, no Museu Museu Afro-índigena (MAI).
Texto: estagiária Carolina Nascimento, com orientações da jornalista Mari Marconccine.
Fotos: Ascom/UEMASUL
Assessoria de Comunicação/UEMASUL
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