Museu CPAHT promove o III Seminário de patrimônio cultural
O evento é voltado para o resgate da cultura regional, através de discussões sobre o tema e atividades que insiram os participantes nas vivências culturais.
Pela terceira vez, o Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT) da UEMASUL realizou o Seminário de Patrimônio Cultural. Esta edição, ocorrida entre os dias 13 e 16 de agosto, teve como tema “Raízes e Ritmos do Sertão: Celebrando a Cultura Popular Regional”. O evento teve o objetivo de ampliar o conhecimento dos participantes sobre o patrimônio cultural do Maranhão e desenvolver novas habilidades por meio de oficinas temáticas.
A programação incluiu uma mesa-redonda para discutir a cultura popular de Imperatriz, uma oficina voltada ao resgate do imaginário popular com brinquedos e brincadeiras da cultura maranhense, além de oficinas que abordaram literaturas de cordel e gravuras do sertão nordestino.
Para Luciene Santana Ferreira, chefe da Divisão de Patrimônio Histórico, promover o Seminário de Patrimônio Cultural permite que as novas gerações entrem em contato com as culturas tradicionais da região. “A cultura popular de Imperatriz desempenha um papel crucial na economia criativa da região, sendo fonte de renda para muitas famílias. Ao mesmo tempo, é um elemento vital na identidade, memória e educação patrimonial, permitindo que as novas gerações conheçam e respeitem a riqueza cultural regional”, comentou.
O evento contou com a participação de toda a comunidade acadêmica, que através da vivência universitária colaboram no resgate da cultura regional. Segundo os organizadores, o Seminário proporciona o desenvolvimento de profissionais com senso identitário, capazes de atuar no Maranhão e divulgar a cultura do estado nos locais que atuarem.
Joás do Nascimento Lima, acadêmico do 9º período do curso de Matemática, destacou a importância da cultura regional, ressaltando que estamos imersos nesse ambiente. “É muito importante, principalmente pela ênfase na regionalidade, uma vez que tanto se discute a democratização do acesso à cultura. Se é cultura regional e faz parte da realidade em que estamos inseridos, acredito que haja nisso algum valor, que deveria nos despertar o mínimo interesse”, afirmou.
Simone Fonseca, presidente da Associação dos Artesãos de Imperatriz (ASSARI), agradeceu a parceria com a UEMASUL e a iniciativa de promover a cultura de Imperatriz. “O encontro foi muito importante, uma fonte de conhecimento que adquiri, além de uma parceria muito forte que foi criada com a UEMASUL. Existe essa preocupação constante em resgatar a cultura de Imperatriz. Agradeço à universidade, à reitoria e à organização do evento por esse momento tão precioso e importante”, declarou.
Desde 2015, o Museu CPAHT atua na realização de exposições e atividades voltadas para a exibição da cultura do Maranhão, além do trabalho regular nas áreas de arqueologia e etnologia, contribuindo na preservação das heranças culturais, memórias e identidades da Região Tocantina.
Texto: estagiário Marcelo Neres, com orientações do jornalista Adriano Almeida.
Fotos: Ascom/UEMASUL
Assessoria de Comunicação/UEMASUL
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