A animação das apresentações,  dos acadêmicos e dos professores contagiou todos os presentes. Foto: Ascom/UEMASUL.

O Arraiá da UEMASUL está se tornando tradição em Imperatriz pela alegria, solidariedade e grande participação popular. A festa, realizada na sexta-feira, 14, organizada pela Pró-reitoria de Extensão e Assistência Estudantil (PROEXAE), acontece pelo segunda ano, reforçando ações de solidariedade. Em 2023, a entrada foi leite em pó e o arraiá arrecadou 723 pacotes, que foram entregues ao “Instituto Amar mais”. Este ano, serão arrecadados alimentos não perecíveis destinados à casa da Criança e  ao Lar Vila João XXIII.

A casa da Criança foi criada 2012, por meio de parceria entre o Poder judiciário e a prefeitura municipal de Imperatriz, acolhendo crianças em situação de risco de até seis anos de idade. A vila João XXIII é uma instituição que funciona desde 1974. Fundada pela igreja Católica, o local acolhe e cuida das pessoas portadoras de hanseníase.

O pró-reitor da PROEXAE, professor José Milton Lopes Pinheiro falou sobre importância das doações, que foram adotadas como entrada para a festa. “Nosso arraiá é um momento de alegria, de festejo, de beijos e abraços, mas é também momento de solidariedade e de empatia. A contrapartida da participação no evento foi a doação de 1kg de alimento não perecível> As doações serão entregues à casa da Criança e ao Lar Vila João XXIII, instituições que sobrevivem de gestos como este, da UEMASUL, que vem cumprindo seu papel social, promovendo ações solidárias, constituindo-se cada vez mais humana, aprendendo e se desenvolvendo a cada passo que realiza na direção da sociedade, das organizações e das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social”.

As quadrilhas estavam impecáveis nos figurinos, nos passos ritmados e na alegria contagiante. Foto: Ascom/UEMASUL.

A noite foi animada pelas apresentações culturais: quadrilha Xodó junino, boi Estrela da manhã, grupo kizomba, quadrilha da UATI, competição de quadrilhas entre os centros acadêmicos e escolha do rei e rainha da festa. O público circulou pelas barracas de comidas típicas e participou de brincadeiras como Correio do amor, bingos e barraca do beijo.

A quadrilha da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) participou pela primeira vez do arraiá, com muita animação. “Nosso professor fez ensaios muito bons com a gente. Eu dancei quadrilha pela primeira vez na vida hoje no calçadão, com a casa do idoso feliz, e hoje, aqui na UEMASUL, sendo a primeira vez faço que faço a noiva. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida pelos meus colegas e por fazer parte desta universidade”, contou a aposentada Maria Leide Santana Alves.

A acadêmica Rebeca Maciel, do 9º período de Matemática falou sobre a importância das atividades juninas para a comunidade acadêmica. “As quadrilhas se tornam importante na questão do envolvimento dos cursos. A gente tem interação com acadêmicos de outros cursos. E depois do arraiá a gente continua se encontrando. Estamos mostrando também para a sociedade que não só estudamos, que aqui a gente também se diverte. Foi ótimo participar, dançar, brincar e todas as universidades deveriam proporcionar esse momento de integração e de incentivo à cultura”.

As festas juninas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses no período colonial e celebram os santos Antônio (dia 13), João (dia 24), Pedro e Paulo (dia 29). A cultura das festas coloridas, com muito forró, brincadeiras e comidas tradicionais é marcante na região Nordeste e celebrada em todo o país durante o mês de junho. As festas juninas foram reconhecidas como uma manifestação cultural nacional, por meio da lei nº 14.555, de 25 de abril de 2023.  Além do Brasil, as festas juninas também são comemoradas na Espanha, Canadá, Dinamarca, França e Noruega.  

Texto: Mari Marconccine
Fotos: Ascom/UEMASUL.
Assessoria de Comunicação – UEMASUL

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