SALA DE IMPRENSA

21/11/2022

O Núcleo de Estudos Africanos e Indígenas promove a mostra de Cinema Africano

A programação visa aprofundar o conhecimento sobre as Áfricas por meio da produção cinematográfica.


Ascom UEMASUL

 

O Núcleo de Estudos Africanos e Indígenas (NEAI), da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) em parceria com o Centro Cultural Tatajuba, promove de 21 a 25 de novembro a “Mostra de Cinema Africano”. As exibições dos longas e curtas metragens busca apresentar uma nova visão sobre o continente, além do que é mostrado pelas mídias. 

A intenção é mostrar de forma cinematográfica os conhecimentos sobre a África e suas diásporas, em perspectiva “intravertida”. Os roteiros trazem perspectivas de modo direto e indireto as narrativas, experiências e linguagens próprias do Continente, capitalizando os modos de vida, a realidade política e ambiental de diversas sociedades africanas.

A mostra de Cinema Africano faz parte das atividades de extensão do NEAI e contempla os três campi da UEMASUL : Açailândia, Imperatriz e Estreito. 

Programação: 

21/11 (segunda-feira)

19h | Auditório UEMASUL, Campus-I, Centro. 

Alma no Olho

Brasil/1973/11 min/ Direção: Zózimo Bulbul 

“Metáfora sobre a escravidão e a busca da liberdade através da transformação interna do ser, num jogo de imagens de inspiração concretista, filme clássico do cinema negro brasileiro”.

NoirBLUE – les déplacements d’une danse

Brasil/África/2018/27 min/ Direção: Ana Pi 

“No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo. Em uma dança de fertilidade e de cura, a pele negra sob o véu azul se integra ao espaço, reencenando formas e cores que evocam a ancestralidade, o pertencimento, resistência e o sentimento de liberdade”.

22/11 (Terça-feira)

19h | Centro Cultural Tatajuba

Impermeável Pavio Curto

Brasil/ 2018/ 20 min/Direção: Higor Gomes

“Jaqueline tem aquilo que muitos chamam de personalidade forte. A adolescente vive com a tia e enfrenta alguns problemas na escola. Sua companhia diária é uma bicicleta, com a qual passeia pelo bairro. Um dia, Jaqueline e a tia pegam a estrada, mas as coisas não saem como o esperado”.

O Dia de Jerusa

 Brasil/2014/ 20 min/Direção: Viviane Ferreira

Quando duas desconhecidas entram em sintonia num dia especial para ambas, vemos que a amizade não tem idade e nem precisa de longa data. O curta celebra o inusitado e as histórias de vida. O filme, cujo elenco é todo composto por atores negros, faz parte do projeto Curta Mulheres, que traz um curta-metragem por semana ao longo de 12 meses. Todos feitos por diretoras brasileiras nos últimos cinco anos. Ao todo, são 52 filmes de diferentes partes do país. Apoie as minas: assista, indique, compartilhe”.

23/11 (Quarta-feira)

19h | Centro Cultural Tatajuba

Timbuktu

2014/96 min/Direção: Abderrahmane Sissako Mali

“O dia a dia de uma cidade que passa a ser controlada por extremistas muçulmanos”.

24/11 (Quinta-feira)

14h| Auditório UEMASUL Açailândia

Drum

África do Sul/ EUA/Alemanha/ 2004/94min/Direção: Zola Maseko

“Drum é um filme sobre a vida de Henry Nxumalo, jornalista de investigação famoso nos anos 50 em Sophiatown, bairro símbolo da resistência cultural em Joanesburgo. Ele trabalha em uma revista negra da moda, Drum, verdadeira arma de mídia na época. Durante esta época, toda uma geração de autores, críticos, músicos e jornalistas exigentes sul- africanos surgiu e se expressou nessa resistência. Henry Nxumalo arriscou a vida denunciando as condições de tratamento dos negros que viveram e trabalharam durante os anos de segregação, apesar do assédio constante por parte das autoridades”.

25/11

14h| Auditório UEMASUL Estreito

Mother of George

Níger/ Estados Unidos/ 2013/ 107min/Direção: Andrew Dosunmu 

“A jovem Adenike (Danai Gurira) e Ayodele (Isaach de Bankolé) são um casal nigeriano que mora no Brooklyn. Na cerimônia de casamento é previsto que Adenike terá um filho e que se chamará George.Mas, ao longo dos meses, Adenike não engravida e percebe que seu casamento é uma forma de obrigação para que ela tenha um filho. Enfrentando expectativas culturais, ela se sente pressionada e toma uma decisão que pode salvar ou destruir sua família”.

 


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