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microcosmos

Projeto de extensão debate a biodiversidade do rio Tocantins

As atividades do projeto irão estimular nos alunos, a preocupação sobre as questões ambientais e a capacidade de gerar debates sobre as problemáticas e a busca de soluções.


Ascom UEMASUL

Professor Marcelo Francisco da Silva explica como se dá o processo de coleta dos microrganismos presentes no rio Tocantins. Foto: Ascom/UEMASUL.

Localizada em uma área de transição entre a floresta tropical úmida ao Norte e cerrado meridional Maranhão-Piauí, ao Sul, a região Tocantina do Maranhão possui uma elevada biodiversidade que vem sendo objeto de estudos realizados nos últimos anos por instituições de ensino e de pesquisa. A biodiversidade consiste em uma grande variedade de seres vivos, plantas, animais e de microrganismos e pode ser definida como uma riqueza de espécies de um ecossistema caracterizado pela quantidade e variedade de organismos essenciais para a preservação do meio ambiente. 

Conhecer essa biodiversidade é uma das formas de conscientizar sobre a preservação ambiental. O projeto “A biodiversidade vai à escola: o microcosmos aquático associado ao rio Tocantins”, desenvolvido pelo curso de Ciências Biológicas da UEMASUL, tem o objetivo de promover o debate sobre a biodiversidade da região Tocantina, com foco principal na biodiversidade do ambiente aquático.

Sob a orientação do professor Marcelo Francisco da Silva, o desenvolvimento das atividades conta com a acadêmica bolsista Mariana Martins Fernandes Paiva e cinco acadêmicos voluntários do curso de Ciências Biológicas, entre eles Aroldo Francisco Miranda de Sousa, do quinto período do curso. O projeto conta ainda com as colaborações do professor da UEMASUL Antonio Expedito Ferreira Barroso de Carvalho e do biólogo Francisco Geovanny Negreiros Mendes, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh).

“A proposta do trabalho é de levar para o ambiente escolar um pouquinho do conhecimento dessa biodiversidade de organismos aquáticos que é pouco vista, pouco discutida ou entendida, já que são organismos microscópicos. Por isso, tivemos a ideia de fazer uma exposição com fotos de microrganismos como as algas, por exemplo, que são comuns na água, e permitindo que os alunos visualizem, já que grande parte dos alunos da educação básica não tem acesso a microscópios. A ideia é mostrar que existe todo um universo, um microcosmo que pode ser explorado, que pode ser estudado e que se pode realizar vários tipos de trabalhos sobre o assunto”, explicou o professor Marcelo. 

O objetivo principal do projeto é o de levar para as escolas da rede estadual de educação básica das cidades nas quais a universidade está sediada, Açailândia, Estreito e Imperatriz, o debate sobre a biodiversidade da região Tocantina, com foco principal na biodiversidade de ambientes aquáticos, organizando de forma didática, o conhecimento atual sobre a biodiversidade dos organismos aquáticos associados a bacia do rio Tocantins, Nesta primeira etapa serão contempladas as escolas de Imperatriz. 

A realização de intervenções junto às escolas da rede estadual de educação por meio de palestras e de exposições fotográficas itinerantes irão proporcionar maior interação dos docentes e discentes de Ciências Biológicas. Foto: Ascom/UEMASUL.

A acadêmica bolsista do quarto período, Mariana Martins Fernandes Paiva falou sobre a experiência de participar do projeto.” A pesquisa é muito importante, porque quando avaliamos o fitoplâncton do rio Tocantins temos uma noção do que está presente ali, de como esses organismos se relacionam com o meio ambiente e quais áreas do rio estão sendo afetadas.  Levar isso para as escolas é fundamental para que as pessoas conheçam o que existe nas águas do Tocantins, e que a partir disso, possam despertar uma consciência ambiental de como esse equilíbrio é importante, e que a preservação é indispensável para que toda a subsistência continue a existir no rio, tanto na questão da pesca, no fornecimento de água e no lazer.”

A realização de intervenções junto às escolas da rede estadual de Educação por meio de palestras e de exposições fotográficas itinerantes irão proporcionar maior interação dos docentes e discentes das disciplinas que englobam as Práticas como Componente Curricular do curso de Ciências Biológicas, com as escolas da rede de educação básica.

Para o acadêmico voluntário, Aroldo Francisco Miranda de Sousa, participar do projeto é uma oportunidade de conhecer mais de perto as curiosidades da natureza e contribuir para sua preservação. “Conhecer os seres vivos que vivem conosco nesta terra é um objetivo de vida que todos deveríamos ter. O projeto de biodiversidade irá levar para as escolas, organismos que não se conhecem e nem se veem à olho humano. Tudo isso torna nossa curiosidade ainda maior para aprender mais e sabermos como conservar e preservar aquilo que a natureza demorou tanto tempo para desenvolver”.

Estudantes do Centro educacional Nascimento de Moraes conhecem, debatem e aprendem sobre o ambiente aquático do rio Tocantins. Foto: Ascom/UEMASUL.

O projeto “A biodiversidade vai à escola: o microcosmos aquático associado ao rio Tocantins” surge como uma importante ferramenta para fomentar o debate sobre temas como preservação ambiental, áreas de proteção ambiental e recuperação de áreas degradadas a toda uma parcela da população local que poderá atuar como multiplicadora desses conhecimentos.

As atividades irão estimular a preocupação sobre as questões ambientais e a capacidade de gerar debates sobre as problemáticas e a busca de soluções que garantam o progresso aliado à manutenção da qualidade ambiental, e por consequência da qualidade de vida da população. A exposição de fotos está sendo realizada esta semana no Centro Educacional Nascimento de Moraes, que está funcionando temporariamente na UEMASUL, enquanto passa por reformas.

Para a estudante do 2º ano do Ensino Médio, Jhenifer Leite do Reis, o projeto é importante por trazer conhecimentos sobre o ambiente aquático. “A exposição mostra a diversidade da vida aquática. Aprendi hoje onde e como são coletados, como são vistos. É importante saber que esses microrganismos são encontrados aqui no rio Tocantins. Na matéria de Biologia, em aula, esse aprendizado de hoje será muito importante”, afirmou. 

Na fase inicial do projeto foram selecionadas diversas informações existentes sobre a biodiversidade da biota aquática associada ao rio Tocantins, em especial utilizando artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso e trabalhos técnicos produzidos nas universidades, órgãos públicos e empresas localizadas na região, que envolvem a bacia do rio Tocantins.

 


Texto: Mari Marconccine
Fotos: Ascom/UEMASUL
Assessoria de Comunicação UEMASUL


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