Grupo de pesquisa da UEMASUL é premiado no XXV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica
A pesquisa foi realizada por alunos e alunas dos cursos de Engenharia Agronômica e Engenharia Florestal da UEMASUL, pertencentes ao Grupo de Pesquisa em Fitopatologia (GPHYTO), sob orientação do professor Leônidas Leoni Belan.
O trabalho intitulado “Levantamento de doenças em espécies de plantas agrícolas e florestais na Região Tocantina” foi premiado no XXV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica. A pesquisa, realizada por alunos e alunas do curso de Engenharia Agronômica e Engenharia Florestal da UEMASUL participantes do Grupo de Pesquisa em Fitopatologia (GPHYTO), teve orientação do professor Leônidas Leoni Belan, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), em parceria com o professor Maruzanete Pereira de Medo, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Os autores Marcelo Martins Vaz, Sara Steffany Claudino Leite, Gustavo Teixeira da Silva Oliveira e Maruzanete Pereira de Melo venceram na categoria Engenharia Agronômica. O evento teve como tema “Ciência, Saúde e Tecnologia: agentes de transformação e conscientização da sociedade” e aconteceu de forma online, nos dias 20, 21 e 22 de outubro. Para o professor Leonidas Belan, essa premiação representa um estímulo à pesquisa científica na universidade.
“Essa premiação impulsiona toda a comunidade. Demonstra que o trabalho em equipe, por mais simples que seja, dá frutos, que somados contribuem para o progresso da ciência. Assim, estimula o progresso sustentável da região, do estado, do país, e vai além das fronteiras territoriais. Estimula os alunos a se dedicarem cada vez mais à formação pessoal, profissional e científica. Estimula a ideia de estabelecer laços profissionais e humanos para somar forças ao grupo. Estimula a seguir em frente e aproveitar as oportunidades para crescermos juntos”, destacou o professor.
A pesquisa reflete sobre as doenças que podem atingir as plantas e causar a redução da produção e produtividade das culturas da região Tocantina. Até o momento (de fevereiro a outubro de 2021), foram diagnosticadas 24 doenças em plantas agrícolas e florestais de 21 espécies botânicas. Esse levantamento serve de base para orientação de políticas públicas, ações técnicas e pedagógicas, e para tomada de decisão quanto ao manejo integrado de doenças em plantas. Auxilia, ainda, na construção de coleções fitopatológicas que servem como base para diagnoses, capacitações técnicas para a comunidade agrícola e na formação profissional dos estudantes de Ciências Agrárias.
A acadêmica Sara Steffany, do 8º período de Engenharia Agronômica, explicou como a pesquisa pode ser aplicada no dia a dia do pequeno produtor rural. “Com a pesquisa ele (pequeno produtor) pode identificar a doença e buscar as devidas providências para salvar sua lavoura. Só pode ser recomendado um tratamento eficaz depois de saber se é fungo, bactéria ou pragas e, a partir daí, indicar o melhor controle e destacar os manejos integrados para o pequeno produtor”.
Sara é bolsista PIBIC/FAPEMA e destacou a gratificação de receber um prêmio internacional. “A gente sabe que não é fácil, que é estressante, então é um reconhecimento. É importante não desistir porque somos uma equipe, a gente se ajuda bastante, troca experiências” finalizou.
A Universidade do Vale do Paraíba realizou simultaneamente o XXV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XXI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, IV Congresso de Pesquisa Aplicada e Tecnologia, XV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica Júnior da Univap, XI Encontro de Iniciação à Docência e I Encontro Nacional de Extensão Universitária. Estes eventos são tradicionais e têm sido referência para alunos, alunas, pesquisador e pesquisadores de universidades em toda a América Latina.
Texto e foto: Jefferson Sousa
Assessoria de Comunicação UEMASUL
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