O Mestrado em Letras da UEMASUL desenvolve a área de concentração em Linguagem e Literatura, seguindo as linhas de pesquisa em “Linguagem, Memória e Ensino” e “Literatura, Diálogos e Saberes”. Foto: ARQUIVO/ASCOM

O projeto submetido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) e selecionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) foi constituído por quatro Planos de Trabalho, envolvendo as instituições de Ensino Superior UEMA, UFMA, UEMASUL, IFMA e CEUMA. A UEMASUL, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PROPGI) participou com o programa de Mestrado em Letras, modalidade profissional, e liderou o Grupo de Trabalho “Educação e Humanidades”. Além da UEMASUL, participaram desse GT a UEMA e a UFMA com três programas cada uma, totalizando sete programas. Os sete programas selecionados dividiram 32 bolsas de mestrado, três bolsas de pós-doutorado e 500 mil reais. 

A previsão da implantação das bolsas e início do recebimento do recurso é março de 2021, e segundo a Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação da UEMASUL, professora Maria da Guia Taveiro Silva, “um dos objetivos do Projeto é fortalecer e consolidar os programas. Por isso, no planejamento há previsão de interação dos programas, com atividades integradas, compartilhamento de pesquisas e publicações conjuntas, principalmente dos que fazem parte de cada plano de trabalho”.

A pró-reitora falou ainda sobre a importância da conquista: “É válido ressaltar que a aprovação deste Plano de Trabalho é uma das maiores conquistas, pois é a primeira vez que programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade profissional são beneficiados com bolsas-CAPES, no Brasil. Até aqui, somente os programas acadêmicos eram contemplados com bolsas de estudo para os estudantes. Esta conquista é algo incrível! Não dá para mensurar o que ela representa para a pós-graduação do país”. 

Foram selecionados 71 projetos, por meio de edital voltados a programas de pós-graduação (PPGs) emergentes e em consolidação, em áreas prioritárias nos estados. 21 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) públicas ou privadas, sem fins lucrativos, vinculadas ao Conselho Nacional de Fundações de Amparo à pesquisa (CONFAP) participaram. Segundo dados da CAPES, as regiões Nordeste e Norte apresentaram a maior quantidade de projetos: 28 (39,44%) e 15 (21,13%), respectivamente.  Com o objetivo de diminuir as desigualdades regionais, o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG)  forma profissionais qualificados e incentiva o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país.